Professor relembra hino de Jundiaí que foi gravado por Agnaldo Rayol em 1966: ‘Laço eterno com a cidade’
07/11/2024
Maurício Ferreira, que postou o hino em uma rede social, em abril de 2022, pela primeira vez, ainda guarda o vinil de 1966, com a voz de Agnaldo Rayol. Foto que mostra Agnaldo Rayol, em 1966, em Jundiaí (SP), na gravação do hino da cidade
Arquivo Pessoal
O professor Maurício Ferreira, dono de um dos maiores acervos sobre a história de Jundiaí (SP), com mais de 12 mil itens, relembrou o laço eterno do cantor Agnaldo Rayol, morto nesta segunda-feira (4), com a cidade: com sua voz, Rayol eternizou o hino do município e da padroeira da cidade.
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De acordo com a Prefeitura de Jundiaí, a letra e a música do hino são de autoria da professora Haydée Dumangin Mojola. Ele foi reconhecido oficialmente pela lei 868, de 17 de novembro de 1960. Rayol gravou a canção em 1966.
“Ele era amigo da cidade, fez esse trabalho voluntariamente, não recebeu para isso. Veio a convite de uma jundiaiense que faleceu algum tempo, que era jornalista, poetisa, escritora, a Mariazinha Congílio”, relembra o professor.
“Essa parceria é incrível. Imagina o orgulho para a nossa cidade, porque além dele ser um cantor amado no Brasil inteiro, uma voz icônica, uma das melhores vozes eu diria até do mundo, porque ele cantava muito e um exemplo de pessoa, e essa gravação ele deixou um laço eterno com a nossa cidade”, comenta.
Segundo Maurício, Rayol fazia, ainda na juventude, muitos shows em Jundiaí. O professor, que publicou o hino em uma rede social, em abril de 2022, ainda guarda o disco de vinil de 1966, com a voz de Agnaldo Rayol. Ele também tem a foto do dia em que ocorreu a gravação na cidade.
“Vejo como uma honra, um orgulho, uma alegria para sempre para a gente, porque ele eternizou o hino. Para a gente que é judiaense, que cantava esse hino na escola, que aprendeu cada detalhe desse hino, é uma alegria ouvir essa voz.”
Morte em São Paulo
Agnaldo Rayol morre aos 86 anos
Reprodução/TV Globo
O cantor Agnaldo Rayol morreu na segunda-feira, aos 86 anos, em São Paulo. A morte, segundo a família, foi causada por uma queda no apartamento dele na madrugada.
Segundo a assessoria do cantor, ele caiu no banheiro e bateu a cabeça, onde teve um grande corte. Ele morava em Santana, na zona norte da capital
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